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A GNR Fortaleza, usina de biometano fruto de parceria entre as empresas Marquise Ambiental e MDC, deu início ao teste da mistura de biometano com gás natural na rede de distribuição da Cegás, no Ceará. Com prazo de seis meses, o projeto piloto tem autorização especial da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e os resultados poderão ser usados como base para atualizações da regulamentação do setor.
A aprovação da ANP para esse tipo de operação é inédita no país. Com isso, o estado do Ceará passou a receber em sua rede canalizada uma mistura controlada de gás natural e biometano. O gás natural de origem fóssil e o biometano são combustíveis intercambiáveis, por terem características químicas idênticas, e, em função disso, podem ser injetados e distribuídos em uma mesma rede. A diferença entre eles é que o segundo é oriundo de uma fonte renovável e o seu uso tem o potencial de reduzir as emissões de carbono em relação ao seu equivalente fóssil.
Inaugurada em 2017, a GNR Fortaleza capta e trata o biogás produzido no aterro sanitário que recebe resíduos sólidos gerados na região metropolitana de Fortaleza. A usina purifica o biogás para a produção do biometano e transforma um passivo ambiental em um ativo energético de alto valor agregado e pegada reduzida de carbono. Atualmente, o biocombustível responde por até 20% do gás distribuído pela Cegás. O contrato entre a GNR Fortaleza e a Cegás prevê o fornecimento de até 100 mil metros cúbicos de biometano por dia.